A última semana foi marcada por condições de tempo mais estáveis, com sol e pouca chuva no Estado, situação diferente das duas semanas anteriores, quando ocorreram chuvas mais generalizadas e fortes.
O armazenamento hídrico do solo diminuiu, mas a média manteve-se em torno dos 80%, com armazenamento mínimo de 50% em Taubaté e Jaboticabal. Em São José do Rio Pardo, a umidade do solo se mantém em nível máximo desde novembro, o que favorece o desenvolvimento dos cafezais. Entretanto, aumenta o risco de fungos e doenças nas hortaliças.
A região de Ribeirão Preto está com solo bem suprido de água. Isso, aliado às altas temperaturas do verão, permite que os canaviais se desenvolvam recuperando os atrasos e mantendo a expectativa de boa produtividade para a próxima safra.
Os produtores de café de Franca e São José do Rio Pardo e de uva de Fernandópolis e Jales aproveitaram para intensificar o monitoramento contra o aparecimento de doenças fúngicas nas lavouras e pomares.
Ferrugem. O clima também favorece o desenvolvimento vegetativo do milho e da soja no Vale do Paranapanema, mantendo o vigor das plantas. Entretanto, os sojicultores devem ficar atentos ao aparecimento de focos de ferrugem. Com o atraso do início da estação das chuvas, os produtores iniciaram o plantio um pouco mais tarde e boa parte das lavouras ainda não entrou em florescimento, diferentemente do mesmo período do ano passado.
Nos pomares de laranja de Bebedouro, Araraquara e São Carlos, as perspectivas de rendimento para a próxima safra são boas. Embora parte da primeira florada de agosto tenha sido perdida com a estiagem, as chuvas têm ocorrido de forma regular, permitindo o bom desenvolvimento dos frutos que serão colhidos em abril.
